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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O que você anda lendo?


Realizamos, no mês passado, o Dia “D” de Leitura em nossa escola. Foi um dia de mobilização e conscientização para a importância da leitura na vida de cada um dos que lá chegaram como seres humanos, seres sociais, seres que interagem, aprendem e desejam um mundo melhor.
Vamos realizar a culminância desse projeto nos próximos dias. Porém, para nós, professores não só da área de linguagens e códigos, mas também para os professores e professoras das áreas das ciências exatas e biológicas, isso já foi (digamos assim...) completada ao ver alunos sentados em uma bela tarde, em Palestina do Cariri, nossa comunidade, com um livro nas mãos e olhos/mente em um país oriental, uma selva bravia, um reino mágico, no Rio de Janeiro de Machado de Assis ou no sertão descrito pelo nosso Patativa do Assaré. Nossa! Quanta viagem! E sem sair do lugar ou sem gastar dinheiro!
Assim vemos um pouco da realidade transformando-se. Sabemos do longo caminho pela frente, mas como diz o poeta: “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”.
 Prof. Marcos Paulo
(Acesse o link a seguir e assista a um dos diversos vídeos que a Revista Nova Escola tem disponibilizado em sua conta no Youtube a fim de incentivar a leitura e literatura em nossas escolas: A Literatura por Heloisa Prieto)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O que mais dói - Preconceito





Os preconceitos não são bons
Não são coisas legais,
Pois todos nós seres humanos
Temos direitos e deveres iguais.
 


O preconceito pode ser visto
Através de várias formas
Mas para que isso não aconteça
Nós podemos estabelecer normas.

Nós sabemos que existem
Vários tipos de preconceitos
Mas podemos lutar por isso
Ir atrás dos nossos direitos.

Os direitos das pessoas
Na sociedade são iguais
Pois todos nós somos diferentes
Somos seres individuais.

Mas como queremos direitos
Nós temos deveres também,
Podemos ajudar uns aos outros
Tentando sempre adquirir o bem.

As pessoas são preconceituosas
Mas não sabem o que estão fazendo,
Nós podemos acabar com o preconceito
Através de informações ou até mesmo lendo.

O preconceito com a deficiência
É um fato que devemos prestar atenção
Não podemos nunca maltratá-los
Mas devemos estender sempre a nossa mão.
 
 
O preconceito com pessoas negras
É sempre um grande mistério,
Pois assim com as pessoas negras
As pessoas brancas também irão parar no cemitério.



Existem pessoas que tem preconceito
Até mesmo com a religião
Mas devemos ser voluntários
Igual Jesus quando compartilhou o pão.

Para que ter preconceito
Se todas as pessoas morrerão,
E quando estivermos mortos
Só as lembranças restarão.

Aluna: Aline Rodrigues de Sousa (1º. Ano C)

sábado, 28 de agosto de 2010

Artigo de Opinião - 3


Como a Transposição das águas do rio São Francisco 
vem impactando a comunidade de Palestina do Cariri

Está acontecendo a construção do canal que possibilitará a transposição do rio São Francisco que, segundo dizem, trará recursos e benefícios, na medida do possível, para comunidades como Palestina do Cariri, no interior do Ceará. Como todos sabem qualquer obra com esse nível de intensidade, certamente, tem grandes impactos direcionados à sociedade e ao meio ambiente.
Com o intuito de fornecer água potável à nossa população, foram investidos milhões de reais em torno dessa obra. Mas para essa construção ocorrer perfeitamente não é tão simples assim. Existe todo um processo delicado. Tomemos, por exemplo, as grandes explosões – que têm se tornado um grande problema – as pessoas que vivem próximas desses locais muitas vezes não são antecipadamente informadas sobre o acontecido.
Além de estarem prejudicando nossa saúde com a poeira tóxica presente nas dinamites e a poeira gerada pelo tráfego de veículos, há também a poluição sonora. Eles estão interferindo na nossa fauna e flora. O resultado disso é: animais mortos por atropelamento são encontrados nas estradas. Quando não estão nas estradas, os animais buscam sua sobrevivência em meio a sociedade.
A verdade é que estão pensando nos benefícios, sem primeiro pensar nas consequências. Não podemos ficar sentados esperando que as coisas se resolvam sozinhas. Todos nós temos direitos e deveres. Acreditamos que seja a hora de reivindicarmos pelos mesmos. Afinal, vivemos em um país onde quem governa é o povo.

Alunos: Geovane, João Paulo e Ronielison  (3º. Ano A)

Artigo de Opinião - 2


A Transposição do Rio São Francisco e os Impactos da mesma no Distrito de Palestina

Certamente na região do Cariri, no interior do Ceará, há bastantes indícios de queimadas, desmatamentos e indústrias que se encarregam de poluir o meio ambiente, afetando diretamente o clima, tornando-o mais quente e inapropriado para a sobrevivência. Isso intensifica ainda mais o calor, já tido como extremamente insuportável em alguns lugares dessa região – região essa que só vê chuva em poucos dias durante o ano.
O Distrito de Palestina do Cariri, na cidade de Mauriti, interior do Ceará, sofre essas mesmas consequências, uma vez que está inserido na parte oriental da região do Cariri. Há um fato que tem aumentado a poluição e o clima dessas bandas do interior cearense: a construção do canal de transposição do rio São Francisco.
Os impactos sócio-ambientais causados por essa obra  se expande a cada dia entre os moradores do Distrito e dos sítios vizinhos. Muitas famílias tiveram que abandonar suas casas para que pudessem dar espaço à passagem do canal.
É possível observar também mudanças climáticas causadas pelo desmatamento e pelas queimadas gerando desertos onde antes eram matas habitadas por diversas animais. Estes  são obrigados a saírem do seu habitat natural em busca de outros lugares onde possam constriur suas “moradias”. Suas antigas moradias dão lugar a estradas e vias por onde passam pessoas e máquinas diariamente.
Essa transposição tem afetado direta e indiretamente o Distrito de Palestina, deixando um rastro de destruição. Nos últimos meses, isso tem trazido revolta e insatisfação entre os moradores do Distrito.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Artigo de Opinião - 1

Impactos da Transposição 
do Rio São Francisco no Distrito de Palestina

Um dos assuntos mais polêmicos nos últimos tempos no Distrito  de Palestina do Cariri, em Mauriti, no interior do Ceará, vem sendo o processo de transposição das águas da Bacia do São Francisco. De um lado, os estados doadores se posiconaram contra; do outro, os receptores, a favor.
É inquestionável que o Nordeste possui áreas extremamente áridas que serão beneficiadas com essas águas, solucionando antigos problemas como a escassez de água para irrigação e consumo doméstico. Porém, não pode ser esquecido que uma obra de proporções gigantescas como essa também provoca inúmeros impactos sócio-ambientais e culturais.
Sobre os impactos de cunho ambiental, serão inseridas modificações nos ecossistemas dos rios da região receptora que poderão causar incontroláveis desequilíbrios. Sem falar em toda a destruição e desmatamento que é feita durante o período de construção das passagens de água e do risco de prováveis doenças respiratórias devido à poeira exalada pela explosão de bombas de dinamite usadas para abrir tais caminhos.
No que diz respeito aos impactos sociais, fica clara a tamanha “inocência” do nordestino, visto que, com o término das obras (calculada em cerca de quatro anos), todos os cinco mil empregados nas referidas obras serão dispensados e o aumento da renda e comércio das regiões atingidas cairá vertiginosamente, introduzindo tensões e riscos sociais às cidades (assaltos, pedintes etc.).
A desapropriação das terras e o êxodo para as regiões envolvidas com as obras afetarão o modo de vida da população e de suas relações comunitários e culturais com essas regiões, pressionando a infraestrutura das cidades – que receberão os trabalhadores e os desapropriados pela construção do canal. Isso gerará uma grande demanda por moradia e servições de saúde e alimentação.
O risco de acidentes com animais peçonhetos (sobretudo cobras oriundas das áreas nativas destruídas) é outro prejuízo sofrido por essas populações. Incluem aqui outras mazelas tais como as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s), que poderão aparecer devido ao relacionamento de mulheres da região com os operários dessas obras.
É necessário reafirmar que é incalculável os danos totais que esse projeto poderá causar. E que uma lista dos tais envolve elementos previsíveis e outros impresíveis.

Alunas: Angélica Gonçalves, Gerlânia Santos e Pâmella Machado (3º. Ano B)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Rachel de Queiroz

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Assombração



Nas minhas andanças pelo Brasil afora, ouvi falar de muitas histórias de cidades abandonadas, fantasmas, monstros e espíritos que apareciam aos viajantes. Umas das que mais me chamava a atenção era a da loira que aparecia a motoqueiros, em uma comunidade no interior do Ceará, chamada Palestina. Resolvi chamar um amigo meu e saímos para investigar essa tal aparição. Cada um foi em sua moto.
A lenda dizia que ela só aparecia a noite, em uma certa curva chamada Curva do Cardoso. Por volta da meia noite, chegamos em tal cidade. Para chegar lá, precisamos dirigir por uma rodovia de uns dez quilômetros. Quando já estávamos avistando as primeiras casinhas da comunidade, bem na tal curva. Senti um peso na garupa de minha moto. Que calafrio! Acelerei a moto e o peso sumiu. Dormimos, quer dizer vimos o dia amanhecer - na porta da igreja, na praça. Estava frio e tremíamos de medo.
No dia seguinte, fomos à procura de moradores . Logo encontramos um morador que nos avisou sobre as tais aparições. Ele nos disse que a história começou no período em que o canal de transposição das águas do rio São Francisco estava sendo construído. Há uns quinze anos atrás – falou-nos o tal homem – a estrada ficou mais perigosa do que já era. Ninguém respeitava os limites de velocidade. A conversa foi longa, quando percebemos já estava entardecendo. Não tivemos mais coragem de voltar para casa, à noite. Onde ficaríamos para pernoitar?
Fomos avisados de que uma senhora na região alugava quartos por uma noite. Fomos para lá. A casa, na verdade, um casarão antigo, me deu calafrios quando entrei no mesmo. Ela nos levou até um cômodo, onde havia duas redes armadas. Entramos, fechamos as portas e deitamos nas redes. Ao redor da casa, lá pela meia-noite, ouvimos um grande barulho. Depois um clarão. As redes começaram a balançar sozinhas. Cobri-me da ponta dos pés até a cabeça com um lençol que a velhinha tinha nos dado. O balanço parou, o barulho também.
Na manhã seguinte, nem esperamos pelo café. Pegamos nossas motos, fugimos dali. Ao passar pela tal Curva do Cardoso, o local do acidente, tive a impressão de ver alguém à beira da estrada, acenando como se dissesse, “Vá com calma! Vá com calma!”. Parar?! Reduzir?! Que nada aceleramos e nunca mais voltamos ali.

autores: Lucas Dino e Augusto Mendes (alunos do Primeiro Ano - Turma B, Turno Manhã)

Um verdadeiro herói



Foi assim que pensei em fazer uma crônica. Em uma sexta-feira, ao sair da escola, os alunos zoavam comigo. Eu não era popular com as meninas, não era o melhor jogador de futebol, nem tirava as melhores notas. Eu era aéreo. Parava em um lugar e ficava pensativo. Pensava na vida. Pensava em ser eu mesmo e não alguém que fingia ser quem não era. Resolvi ir a casa de minha avó.
No caminho, passavam caçambas transportando barro para a construção do canal das águas do rio São Francisco. A população não gostava muito delas, mas já estava acostumadas. (Ou seria mal acostumada?) Elas não respeitavam a ninguém. Sempre passavam em alta velocidade, ultrapassavam moto, carro pequeno e até, pareciam brincar de ultrapassar os próprios colegas! Sem falar dos banhos de lama que muitos - inclusive eu – já tinham levado um banho delas. Ah! Como eu detestava fica melado de lama!
Tudo bem, eu estava falando da inda a casa de minha vó. Era um dos trechos mais perigos dessa pista. Eu fui a pé. Vi Dona Rita – esposa de um vaqueiro da região, o Tião – vindo no famoso fusquinha da família com sua filha Margarida. Quando ela se preparava para fazer uma curva próximo ao lixão da cidade – em um ponto chamado Curva do finado Cardoso, uma das mais violentas da região, ela não viu uma caçamba que vinha em alta velocidade. Dona Rita tentou desviar, mas a caçamba desgovernada atingiu o fusca de frente. Que grave acidente! Corri para a casa mais próxima e pedi que um rapaz lá me levasse de moto para chamar uma ambulância.
Quando a ambulância chegou, a motorista não havia resistido e foi levada ao hospital da cidade já morta. Mas sua filha, graças a Deus, teve as duas pernas e um braço quebrado (sorte porque vinha sentada no banco de trás do carro!). Pude visitá-la depois de alguns dias. Ela gostou, até agradeceu quando eu lhe disse o que tinha feito.
A recuperação de Margarida foi lenta e demorada. Foram muitas cirurgias e sessões com um fisioterapeuta para voltar a andar e usar o braço esquerdo. Mas o pior, pensava ela, não era o que havia acontecido com ela, ou a morte da mãe, mas quantas outras pessoas ainda morreriam naquela curva vítimas de motoristas que não respeitavam a vida de ninguém: fosse bicho, fosse gente. Foi quando surgiu a ideia em minha sonhadora cabeça.
No dia da campanha de prevenção no trânsito, lá em minha escola, chamei Margarida, que se tornou minha amiga, para contar um pouco de sua história como parte do meu trabalho escolar. Ela começo falando de como sua mãe amava a vida e respeitava o próximo. Depois falou do grave acidente: da irresponsabilidade do motorista da caçamba, do perigo da curva, do descuido em andar sempre em alta velocidade sem a menor necessidade.
Meu trabalho foi dez! De garoto perseguido passei a celebridade! Não liguei muito para o que diziam. Eu era aéreo mesmo. Continuei pensativo, pensava na vida, de como eu pude ajudar uma vida.

Autores: Kênia e Ronaldo (alunos do Primeiro Ano - Turma B, Turno manhã)

Memórias



Em uma certa comunidade havia um garoto chamado Paulo. Ele era apaixonado pelo lugar, pois lá existiam belas paisagens: uma maravilhosa cachoeira [cujo toque junto as pedras por onde descia parecia produz uma melodia relaxante], pássaros – eram cancans, sabiás, rolinhas, anuns e uns tipos de perequitos da terra- e bonitas árvores frutíferas (como eu amava as cajás-umbus e os cajus!) e não-frutíferas.
Para Paulo a cachoeira era muito importante. O grande amor que gerou a Paulo nasceu ali. Seus pais, quando eram adolescentes, haviam se conhecido lá. Isso mesmo, a melodia relaxante da cachoeira também já foi trilha sonora romântica para casais enamorados! Esse lugar lhe fazia sentir-se bem.
Mas, não era apenas Paulo que se interessava pela cachoeira. Ela se tornou um ponto turístico, onde outros filhos da cachoeira se divertiam, além de visitantes que ao ouvir as histórias eram motivados a conhecer esse lugar romântico.
Certo dia algo inesperado aconteceu na comunidade (sabe quando você pensa que a vida pode mudar para melhor?!!) O progresso chegou ao lugar: O projeto da transposição das águas do rio São Francisco passariam pelo lugar e muitas casas precisariam ser mudadas. Não só as pessoas tiveram que se mudar. A natureza ao redor do lugar também seria atingida. Isso incluiria a cachoeira?!
Paulo teve que se mudar da comunidade onde crescera e foi para uma cidade próxima. Chegando lá, ele ficou triste, as pessoas não cuidavam do lugar em que moravam. A cidade estava entregue a poluição de todo tipo: sonora – Que barulhão! As pessoas orgulhosas mostravam para os vizinhos e amigos que tinham um aparelho de som novo tocando músicas no mais alto volume, visual – paredes pichadas, letreiros de lojas que não respeitavam semáforos ou placas de trânsito - e química – na escola, ouvi muito falar do tal CO2. Que coisa sufocante! As árvores como as lá da cachoeira ajudavam a diminuir esse gás, mas ali não haviam árvores frutíferas nem cachoeira! Que decepção! Ele resolve, depois de cinco anos, volta para sua antiga comunidade.
Chegando lá, não havia mais comunidade, não havia mais árvores, não se viam mais os pássaros, nem havia mais... A CACHOEIRA! No lugar só se via o canal, protegido por barreiras de terra, áreas desmatadas, duas pistas acompanhavam as margens do canal (elas eram usadas pelos funcionários para fiscalizarem as paredes do canal) e um sistema de irrigação que beneficiava os agricultores locais, mas que tirava dos seus filhos a diversão que era a cachoeira.
Diante daquela situação, ele deu meia volta e foi buscar outro lugar onde houvesse belas paisagens acompanhadas pelo canto dos pássaros, a sombra fresca e os frutos deliciosos de bonitos umbuzeiros, cajueiros e uma maravilhosa cachoeira cujo melodia relaxante não tenha sido ainda atrapalhadas pelo sons de caçambas e bombas destruidoras. Foi buscar a felicidade em outro lugar.
 Graça e Valéria (1o. Ano - A) e Marcelo (1o. Ano B)

Motoqueiro, curva e uma loira



Em uma manhã de quinta-feira, um grupo de amigos conversavam sobre a transposição das águas do rio São Francisco. Discutiam sobre o que de bom ou ruim ela havia trazido para a população do distrito de Palestina do Cariri, no interior do Ceará. Eles estavam no jardim da escola na hora do intervalo.
– A obra – disse um dos colegas, que vou chamar de X. – trouxe muitos benefícios para Palestina. Por exemplo, mais trabalho. Meu pai era um dos tantos pais de famílias que desejavam dar uma vida melhor para sua família.
– É verdade – falou uma colega, que vou chamar de Y. – melhorou a economia. Tem mais casa alugadas. Mais pessoas nos restaurantes etc.
– É tudo isso é bom. Mas lembrem – interrompi. Não vamos nos esquecer dos pontos ruins, como a vinda das caçambas! Elas deixaram a estrada mais perigosa. Principalmente, na curva do Cardoso. Vocês lembram as mortes que têm acontecido direta e indiretamente por causa delas.
Z., um dos colegas mais comediantes, entrou na conversa gracejando:
– É isso mesmo. E a consequência mais terrível e indireta das caçambas foi a que fez a loura garupeira aparecer. Nos últimos dias, tenho ouvindo os boatos de pessoas que ouvem um assobio, depois um peso na garupa da moto. Tudo isso acompanhado de calafrios!
– Ave Maria! Cruz Credo! – disseram os colegas juntos.
–Vixe, o quê? É verdade – falei da forma mais séria possível. Eu mesmo a vi ontem. Vinha de moto lá de Mauriti. Vinha dizendo para mim mesmo:
Isso não passa de besteira!
Mas quando dei a curva lá estava ela: uma mulher loira e de olhos brilhantes...
Todos se arrepiaram e gritaram. Foi então que o sino do final do intervalo tocou. E voltamos para a sala.


Ana Rute (1o. Ano - A) e Sara Bezerra (1o. ano - B)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Boas vindas!

Estamos iniciando esse espaço para que você, aluno ou aluna, da E. E. M. Eunice Maria de Sousa tenha um espaço onde apresentar seus talentos quer literários, artísticos ou atléticos. Estamos juntos e queremos ajudar a lapidar as joias preciosas que vocês são. Por isso, mãos à obra!


Equipe de Linguagens e Códigos